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segunda-feira, 18 de março de 2019

Escuto emo, tenho emoções, não sou triste.


Moss icon (capa do Hate in me)
Voltei.
O ano de 2019 começou com cores vivas e tristes no Brasil, tivemos a posse do presidenciario Bolsonaro, o triste holocausto na barragem de Brumadinho MG, a passagem do carnaval cheio de bundas, plumas e protestos e mais recente a tragédia na escola de Suzano SP provocada por jovens sem nenhuma noção de vida.
Eu sei que isso provavelmente é algo irrelevante depois de todos esses acontecimentos.
Eu estou em casa ouvindo meus álbuns Emo de minha preferência.
Mas eu não estou deprimido nem um pouco. Normalmente, as pessoas acham que você é reflexo da música que você ouve. Por exemplo, pegue esse gênero “Emotional hardcore” também conhecido como Emocore. Eu ouço bastante isso, não pelos sentimentos de outra pessoa e como eles se sentem, mas como isso me faz sentir quando ouço isso. Por muito tempo as pessoas assumiram que, ao curtir um determinado tipo de mídia, denota que você é uma pessoa ruim, burra, tosca, agressiva. Eu jogo GTA e nem por isso eu saio roubando carros e atirando nas pessoas, eu não ligo meu som e ouço as principais estações de rádio evangélica para provar que eu sou uma pessoa boa, eu não gasto toda minha grana e compro uma roupa cara, e depois saio com meus amigos para uma festa porque não é quem eu sou. Eu ouço essa música não como uma expressão de quem eu sou, mas porque eu sinto atraído por isso, É uma espécie de sensação que nenhum outro gênero que eu já ouvi tem. Muitas vezes é agradável apenas por ser triste e fudida, mas está longe de ser uma música totalmente triste - muitos desses álbuns que compõem o gênero são mais recompensadores com repetidos ouvidos. Eles são inteligentes, inovadores e muito especial para mim, apesar do que o nome do gênero possa sugerir. Há também um incrível senso de racionalidade nisso. Emo (na sua verdadeira forma) nunca teve seus quinze minutos de fama. Desde que começou a bombar esse termo sempre foi visto como uma piada e música pra adolescente pseudo deprese, como tal, os envolvidos fazem isso porque é o que amam. Observe quantas dessas bandas são basicamente sem exposição. A música está por si só. 
Eu suponho que, em última análise, se resume a saber se você pode ou não gostar de ser chamado de Emo. Eu posso entender por que algumas pessoas não gostam disso, o maior fator é provavelmente a relação e, possivelmente, um estigma de estar ligado aos  "emo kids" / "scene" dos anos 2000. Por outro lado. Eu acho que algumas pessoas gostam de emo. Em suas cabeças eles gostam disso, mas não o ouvem porque não gostam da maioria das pessoas associadas ao gênero e à maneira como a mídia vestiu o gênero.
Mas isso não me incomoda. Porém, eu estava navegando na internet e no youtube (e lendo comentários, o que eu realmente não deveria fazer) me deparei com muitas pessoas dizendo que o emo está morto, e que todas as bandas são genéricas e iguais, ou a maioria das bandas conhecidas nos anos 2000 não são mais emos...eu acho que essas pessoas estiveram dormindo por muito tempo ( ou foram levados para dentro de um jogo virtual e só voltaram agora.
Eu realmente não entendo, KKK, do topo da minha cabeça eu posso nomear uma quantidade enorme de bandas boas.
Se você quiser uma "atmosfera" para me cercar. sim, esses álbuns são tristes no seu núcleo, mas eles também são emocionais e nostálgicos. Estas são para pessoas que são um pouco mais experientes no gênero “Emo”.Eu não sou um fã True porque eu gosto de outras coisas tbm, mas uma coisa é certa, eu gosto deste gênero e espero que alguém além de mim possa aprender algo novo que eles nunca ouviram antes e apreciá-lo. Se não, então sinto muito por desperdiçar seu precioso tempo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Dance Of Days: Duas décadas na capital dos Estados Unidos Unidos

É uma obra que conta os 20 anos do movimento Punk em Washington DC capital dos Estados Unidos. Dance Of Days é diferente de muitas obras, porque é dividida em dois pontos de vista de pessoas que estavam envolvidas no movimento.
Jenkins e Andersen comentam como foi reviveciar esse movimento, desde suas formação até o desdobramento em várias panelas.
Esse livro é cheio de imagens que realmente capturam o espírito real do movimento, é como se você estivesse presente em uma apresentação em algum porão em Washington.
Para quem gosta de Dischord Records, Fugazzi, Minor Threat, Bikine Kill, Jawbox, Riot Grrl, Emo, SxE, Revolution Summer... É uma boa você pegar isso.

Salad Days (2014) : A decade of Punk in Washington, DC 1980/90

Salad Days é um documentário de autoria de Scott Crawford que conta o nascimento do movimento punk de Washington DC, onde foi o viveiro de jovens extremamente criativos que deram voz ao um dos momentos mais importantes da música underground. O documentário analisa o crescimento e os aspectos políticos e sociais de toda aquela cena hardcore punk.O conteúdo é cheio de entrevistas e depoimentos de pessoas envolvidas com a cena, donos de gravadoras, fanzineiros,etc... Cheio de acervo de imagens e filmagens que te fazem mergulhar de cara em Washington DC. Esse para quem gosta de Hardcore Punk, Emo e afins.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

A palavra Fresno soa engraçada

Aquela trilogia Fantástica



Talvez os fãs  mais antigos da banda, que realmente viram a evolução da Fresno, vão concordar comigo que a banda deixou de ser Emo depois que trilhou o caminho do mainstream transformando seu som em algo muito diferente de suas raízes, se distanciando de sua sonoridade Emo-pop punk que chamou bastante atenção da garotada.
Por esse motivo resolvi fazer esse post falando sobre os álbuns que eu considero emo. Então com certeza Redenção, Revanche, Infinito e o mais recente A sinfonia de tudo que há não estariam dentro da minha concepção de tocar emo.

Quarto dos livros

Ano de lançamento: 2003
Gravadora: Sweet Salt
Gênero: Emo, Pop punk, Hardcore melódico

Uma das coisas mais interessantes desse álbum é a capa fofinha que lembra bastante um desenho feito por uma criança e até o estilo de capas de bandas emo noventistas. O disco tem letras recheadas de sentimentalismo, musicas energéticas que agradariam fãs de bandas como Jimmy Eat World, Saves the Day, Promise Ring, com uma boa mistura de guitarras cativantes tipicas de pop punk. Mas eu sinto que a banda ainda não estava pronta em alguns quesitos.
Ah com isso dito eu adoro as letras.



O rio, a árvore e a cidade

Ano de lançamento: 2004
Gravadora: Tratore
Gênero: Emo, Pop punk, Hardcore melódico

É o segundo  álbum da fresno. E é muito diferente do seu debut, mas ao mesmo tempo, compartilha muitas semelhanças. Considerado por muitos como o melhor álbum da banda e não é de admirar porque a paisagem sonora da banda evoluiu muito e de forma digna, a banda tava começando a encontrar seu espaço no underground. Destaco as letras de Lucas Silveira.


Ciano

Ano de lançamento: 2006
Gravadora:Tratore
Gênero: Emo, Pop punk, Alternative


Na minha opinião, isso é um clássico do Emo br. Muitas pessoas vão dizer que já foram Emos e ouviam muito esse álbum. As letras cheias de dramas e amor juvenil, com músicas cativantes que fizeram a fresno um nome conhecido no Brasil. É bem produzido e é um exemplo perfeito de que não precisa fechar com o Bonadio. Rsrs.
Ciano é simplesmente uma coleção de hinos abastecidos por espirito adolescente, letras pessoais e melodias cativantes. . O Lucas mostra que é um ótimo letrista. As ideias que ele aborda estão de serem complexas e a sua linguagem é simples e as palavras estão em perfeita sintonia com o cotidiano jovem.


Para quem gosta de Emo, pop punk, Hardcore mix, com uma vibe emo noventista. 

essa trilogia é maravilhosa. Se você já ouviu eles antes, é provável que existam lembranças em torno desses álbuns e, para quem nunca ouviu, dê uma chance.

Pra terminar minha homenagem. A fresno parece muito com o The Get Up Kids, ambas saíram de cenas emergentes assinando com grandes gravadoras, mas acabaram se decepcionando com o mainstream que te expõe aos holofotes, porem não passa de uma ilusão.

Para aqueles que estão lendo me desculpem se eu acabei matando a gramatica porque sou ruim em português, mas eu fiz o meu melhor. Até logo!!! 

     

domingo, 16 de setembro de 2018

A lenda Saddest Day

Saddest Day foi uma banda de Screamo/Hardcore formada em BH, Minas Gerais, Brasil entre 98/99. Infelizmente eles tiveram um  curto período de tempo, mas profundamente significativa existência. Mas antes de tudo! Saddest Day atuava mais como um disseminador de idéias provocadoras...

Eles são como muitas bandas de Screamo que duram pouco e ficam popular postumamente.
Eu os encontrei em uma das minhas farras da internet---O estilo do Saddest Day é caótico e sufocante construido com interessantes passagens rítmicas e melódicas, que chega num clímax explosivo com o Duo dinamico-Tagorie  e Lori Mcbride berravam suas letras cheias de angústia e ódio pelo mundo.
Tem uns boatos sobre os caras que eles moravam num casarão antigo rsrs meio assombrado kkk isprudi.

Este registro é apenas um pequeno lembrete de que podemos fazer Screamo de primeiro mundo.
Pode ser pouco mas eles fizeram o que muitas bandas não fizeram lançar um trabalho completo.
A obra de arte é gritante, emocão crua.
Saddest Day tinha todos os elementos--chave pra impulsionar uma cena desse tipo de música aqui no Brasil. Mas infelizmente como muitas dessas bandas morreram cedo porém o seu grito continua sendo ouvido por entusiastas do gênero até hoje.
Chame-os do que quiser menos de emo.




terça-feira, 4 de setembro de 2018

The get up kids(O pai dos Emo kids)

   The Get Up Kids "O pai dos Emo kids"



Origem: Kansas City, Missouri 


Gênero: Emo, Pop punk, Midwest Emo, alternative

Ano atuante: 1995–2005, 2008–presente

Álbum Essencial: Something To Write Home About (1999) pra quem gosta mais de pop punk e Four Minute Mile para quem curte a cena de Midwest Emo dos anos 90.


Deve ser difícil ser o Get up kids, ser acusado de matar o Emo. Bem, isso parece duro, mas os garotos do Kansas sempre foram citados como a maior influência do Emo/pop punk 2000's.
Com o seu álbum de estreia Four Minute Mile se solidificou como uma das principais bandas da cena do meio-oeste.

Esses muleques pegaram a essência do Midwest Emo e adocicaram com música acessível e cativante, com refrões pegajosos, letras fáceis de serem absorvidas falando sobre temas como, pensamentos sobre amor, relacionamentos e vida antes da responsabilidade.
isso fica mais claro ainda com seu álbum subsequente "Something To Write Home A About" o álbum que realmente influenciou essa garotada.
Something To Write Home About, é totalmente relacionavel ao Emo Pop e isso é inegável, mesmo que  o guitarrista Jim Suptic tente desviar disso quando disse: 

“A
 cena punk da qual saímos e a cena punk agora são completamente diferentes. É como o glam rock agora. Nós tocamos nos festivais Bamboozle este ano e nos sentimos realmente fora de lugar ... Se este é o mundo que ajudamos a criar, então eu peço desculpas. ” 

Apesar de sua desilusão com a cena que inspiraram, sua influência é indiscutível.
Esses garotos trouxeram o Emo cada vez mais pro universo teen e isso é inegável. Claro, pra mim não há absolutamente nada de errado em eles serem os progenitores de toda a geração de Emo dos anos 2000's.

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youtube.com / Via Vagrant


Valeu galera! Vou correr 4:00 milhas para ouvir TGUK e procurar algo para escrever em casa.