
domingo, 21 de abril de 2019
Silverstein

The Used

terça-feira, 16 de abril de 2019
Post hardcore 00's/10's, MySpacecore, Proto-Scenecore, Crunkcore, Crabcore, Trancecore, e Scene
Todo mundo sabe que Post-hardcore foi derivado do Harcore Punk, ele mantém a agressividade e a intensidade do hardcore mas possui um maior grau de introversão emocional, melódica, criativa e experimental.
O pós-hardcore nos anos 2000 evoluiu para algo bem mais cativante e inovador, trazendo alguns dos aspectos mais importantes do Post hardcore do velho testamento e aplicando-o a um novo contexto, que pode ser dividido em várias linhas distintas.
A maioria dessas bandas deve muito a exibição do Thursday nas paradas de sucesso e bandas como Cursive, Glassjaw, Refused.
A criatividade e a inovação dessa sonoridade deram lugar a uma cena bastante produtiva que acabou chamando a atenção de muitos adolescentes e sendo acediada por grandes gravadoras. Foi em meados de 2003-2004, quando tudo começou a explodir em um novo site chamado myspace, buscando influência de vários lados, com uma mistura de riffs melodicos e colapsos pesados com um refrão limpo e cativante. É bastante aparente que o vocal virou algo a chamar atenção, que foi uma grande novidade dentro do Post HC, algo "sonhador" e "angelical", e a princípio chocante, alguns tentam separar essa garotado chamando-as de MySpacecore.
Bandas como Saosin, Chiodos, Senses fail, The Used, Silverstein, From First To Last levantaram a bandeira do Pós hardcore com vocal apaixonadinho. E como esquecer do A Day To Remember, entre o Metalcore, Post Hardcore, pop punk de forma espontânea.
"Eu acho que todo esse preconceito é por causa da associação ao visual Scene". No entanto, isso não significa que esse pós-hardcore moderninho. De fato, seja algo ruim. Eles tem toda a estrutura inventiva da música e instrumentação da música Post HC, eles apenas a adocicaram com melodias pop, o mesmo que todo mundo estava fazendo na época. Você realmente não considera Thursday, Cursive ou Alexisonfire como pós-hardcore? Essas bandas também nasceram dessa mesma ideia e tiveram a mesma base de fãs.
Eu deveria mencionar mencionar que a "estética da cena" fashioncore na verdade veio do Vocalista do Swing Kids/The locust, Justin Person com seu estilo proto-scene bastante interessante pra época e de outras bandas do Screamo como Orchid, Jeromes Dream quando essa cena estava alcançando proporções mais elevadas.
Em meados de 2005/2006 veio outra galera buscando influência ainda mais contribuintes para a cena, trazendo outro novo contexto. Scenecore certamente começou com os grupos Drop Dead, Gorgeous; Greeley Estates, Scary Kids Scaryng Kids, A Static Lullaby, Aiden, Hawthorne Heights, Funeral for A Friend, From Autumm to Ashes. Pegando em cheio o interesse dos Scenes kids uma subcultura de jovens de olhos pintados, roupas coloridas e cabelos chamativos que freqüentam shoppings e praças do centro. Subcultura que foi muito hostilizada (inclusive por outra galera, os Emo kids) adeptos tinham um estilo colorido, alegre e que chamavam bastante atenção e isso fez surgir famosinhos virtuais, tanto no meio musical ou só na moda mesmo. O modismo de Scene começou a bombar mais ainda no final dos anos 00 quando bandas como Brokencyde e Blood on the Dance popularizaram o Crunkcore, um gênero que misturou o hip hop sulista de bêbado e Warped Tour em música absolutamente essencial para meninas e meninos que usam jeans skinny, camiseta de dinossauro e delineador roxo, que gostam de putaria.
"Eu não sou fã, mas as crianças gostam".
Nessa época ainda tinha a galera mais "Dark trevosinha" do Scene, Escape The Fate, Alesana, Eyes Set to Kill, Black Veil Brides.
Dizem por aí que o Post HC está morto, mas não importa se o gênero saiu das paradas, eu não ligo pra isso, porque sempre haverá algum louco que continua o trampo, provando que o gênero nunca estará morto, apenas regredido de volta ao subsolo. Há uma tonelada de jovens bandas punk hardcore tradicional, ou moderno até hoje tomando outras formas e influenciando outras pessoas a seguirem os mesmos rumos. Eu caso da nova onda do Post hardcore (The Wave) e da possível manifestação do Scene Revival.
Eu poderia citar várias bandas boas que infelizmente ficaram de fora, mas deixa pro próximo post.
sexta-feira, 12 de abril de 2019
Sunny Day Real Estate - Diary
Sunny Day Real Estate
youtube.com / Via Sub Pop
Origem: Seattle, Washington
Período de atividade: 1992–1995, 1997–2001, 2009–2013
Essential Álbum: Diary (1994)
Esse álbum é sem dúvidas o mais aclamado pelos Emos, Diary, é um marco na história da música alternativa, vindo a ser lançado no mesmo ano da morte precoce de Kurt Cobain, traz todo o sentimento de uma geração triste. Sunny Day Real Estate se tornou uma das bandas mais influentes dos anos 90 graças a esse álbum.
Mineral - EndSerenading
Mineral
Sucessor do Debut The Power of Failing é muito diferente do primeiro, mas ao mesmo tempo compartilha muito do mesmo. A banda evoluiu bastante e Chris Simpson ainda é um contador de histórias, letras interessantes sobre angústia pós adolescência com partes mais suaves. Uma verdadeira montanha russa emocional que te fará rir, chorar e talvez entrar em um estado de auto-depreciação. Devo dizer que este é um dos álbuns mais incríveis de todos os tempos. Mostrando que você não precisa soar desesperadamente arpejos para ser algo emocional.
sábado, 6 de abril de 2019
Emo, subdivisões, adolescentes massificados e cópias de massa
Desde que a espécie humana começou a se organizar, as pessoas tendem a rotular tudo que foge ao senso comum como se fosse algo novo. Isso não é mal, mas o que está por trás disso sim, que é a mania de padronização, de querer organizar e encaixar isso ou aquilo como um produto em uma prateleira, ou mesmo como um tijolo na parede. E nós, Emos ou simplesmente fãs de música, caímos nesse erro.
"Real Emo" consiste apenas na cena dc Emocional Hardcore e no final dos anos 90 na cena Screamo. O que é conhecido por "Midwest Emo" não é nada além de Rock alternativo com influência emo real questionável. Quando as pessoas tentam argumentar que bandas como My Chemical Romance não são emo de verdade, embora dizendo que Sunny Day Real Estate é, não posso deixar de me encolher porque elas são tão falsas como My Chemical Romance (mais a pretensão). O emo real soa ENERGÉTICO, PODEROSO e um pouco FURIOSO. Emo falso é fraco, autopiedade e uma tentativa fracassada de direcionar energia e emoção para a música. Alguns exemplos de EMO REAL são Pg 99, Rites of Spring, Cap n Jazz (a única banda emo real da cena midwest) e Loma Prieta. Alguns exemplos de FAKE EMO são Futebol Americano, My Chemical Romance e Mineral EMO PERTENCE À HARDCORE NÃO A INDIE, NÃO AO POP PUNK...
Essas Cópias de massa são tão cheias de furos que vocês nem imaginam.
Como vocês se deixam levar por um meme de copiar e colar? Rsrs
Outra coisa engraçada é a galera do meio oeste terem um ranço desgraçado com a galera mais poppier, algo meio que bobo na minha opinião. Até porque todo mundo sabe que o Emo pop saiu das suas próprias entranhas.
E sem falar no feat da Hayley Williams do Paramore com a nossa divindade American football.
Mas vamos deixar essas discussões
para os fóruns e págs de aficionados por Emo tomarem de conta.
Maior problema não está em si na associação e catalogação desta ou daquela banda. Isso em si é inevitável, pois ajuda a dar uma organizada. Porque existem várias formas de fazer esse tipo de música. Mas NÃO É BOM quando algumas pessoas assumem o rótulo para si, ou seja, começam a querer só ouvir este ou aquele estilo, muitas vezes, sob a influência de elitistas que lhes dizem que ‘esta é a melhor subdivisão’, ou ‘isso é música de real emo’, ou mais ainda, ‘isso é música de macho’.
Tantas frases decoradas para justificar uma coisa injustificável, que é a perda da persona em prol de rótulos...
Emocore, Midwest Emo, Chaotic Emo, Screamo, Emo violence, Emo pop punk, Emotrap, Emogaze...
Qual o mal do sujeito que ouve de tudo? Ele é um poser?
Claro que não. Você é livre para ouvir o que quiser, aliás isso é muito importante. Sim, tenha uma opinião formada sempre! Ache ruim tudo o que você quiser achar, e seja quem você quer ser, mas não deixe que sua opinião influa sobre a liberdade de outras pessoas de fazerem suas próprias escolhas. Não seja tbm incoerente.
Gostaria de ressaltar também a moda emo o “modismo” (onde todos deveriam usar franjinha), os “fake emos”, onde o que rola é uma certa antipatia, não só dos real Emo mas também de outras pessoas, por ser uma coisa muito massificada que torna as pessoas clones uns dos outros. Imagina quanta coisa legal as pessoas perderam dentro do Emo por causa desses esteriótipos e dessas “regras de conduta” para ser emo? Quantos Rites of spring, Sunny Day Real Estate, Cap'n Jazz, foram usurpados por Good Charlotte e Simple plan, quantas idéias, sentimentos, sonhos, desejos e tantas outras coisas que passam pela cuca dessas pessoas (não só emos, mas todo mundo que não se expressa por medo de não ser mais aceito em determinado grupo).
Concordo plenamente que os valores cultivados por a maioria dessas pessoas (e eu também) que se denominaram “emos” esse tempo todo não passou de modismo, são aparentemente descartáveis, e altamente consumistas, eu entendo também (e entender não é concordar) que algumas pessoas possam se incomodar com o fato de que os “fake emos” em geral banalizaram todo o gênero Emo.
Além disso, quando perguntados sobre o que era “ser emo”, diziam que bastava escutar qualquer música mais emotiva para ser tido como tal. Não era preciso nem ouvir o emocore. Qualquer pessoa “mais sentimental” poderia ser um emo, não apenas fã de Emocore, Muitos se viam emos por serem emotivos. A música apenas a acompanhava em situações introspectivas, “trancada no quarto” ouvindo Simple plan.
Mas afinal o que eu tenho com a vida dessas pessoas? Nada, mas como eu disse "eu não sou obrigado a concordar"😊
sexta-feira, 5 de abril de 2019
Barren

Quando o pai não quer o filho, Mas os jornalistas ditam.
Pat Graham / Dischord Records
O termo 'emo' originou-se de bandas de DC como todo mundo sabe!
Gostaria de mostrar pra vocês os dois lados da moeda.
O lado jornalístico (Thrasher)
"Ele atende pelo nome de Emo-Core ou Emotional Core. Bandas como Embrace (com Ian MacKaye), Rites of Spring, Beefeater, entre outros, estão tomando a intensidade de uma projeção emocional e adicionando-a totalmente em seus respectivos sets ao vivo. Dizem que as multidões são deixadas em lágrimas pela intensidade. Esse tipo de show não é um assunto frequente, já que as bandas estão completamente esgotadas após suas apresentações. ”(Fonte: Thrasher , janeiro de 1986)
O lado de Mackaye:
“Devo dizer - 'emotinal hardcore deve ser a coisa mais idiota que já ouvi em toda a minha vida. Mas, caso você esteja se perguntando - eu li no meu Thrasher outro dia - que, de fato, o que minha banda junto com o que outras bandas da cidade estão fazendo é emo core ... Emocional hardcore. Como se o hardcore não fosse emocional para começar. "
E aí com qual você concorda???
Vale lembrar que Guy Piccioto também teve a opinião semelhante a de Ian sobre Emotional hardcore.
Gravadoras que todo emo precisa conhecer
---- THE RECORD LABELS ----
Dischord Records
Jade Tree
Crank! Records
Vagrant Records
Polyvinil Records
Deep Elm
Deathwish. Inc.
Gravity Records
Gern
Level Plane
Ebullition Records
Robotic Empire
Three one G
Run for Cover Records
No Sleep Records
Topshelf Records
Triple Crown Records
Count Your Lucky Stars Records
Tiny Engines
Kit emo brasileiro de meados de 2006
Resolvi fazer esse post só para tirar de tempo mesmo, não leve a sério pois esse post não tem o mínimo de relevância.
Quem não lembra dos Emos Br. Né
Fig 1 (Estadão, 03/05/2006)
Quem não lembra das comunidades no Orkut e Comunidades como “eu odeio emos” ou “morte aos emos”.Para pertencer a galera emoxa os adolescentes precisavam gostar de música emocore, diziam eles KKK. Só que não, suas bandas favoritas eram Cpm22, Fresno, Dance Of Days, Hateen, Rancore, Darvin, Emoponto, NXZero, Cinedisco, Glória, Granada, Forfun. Todas as bandas rotuladas de Emo brasileiras foram impulsionadas por sites na internet.
Veja algumas regras
Os emos choravam ouvindo músicas no quarto.
Meninos e meninas se beijam, se abraçam em público, seja com pessoas do sexo oposto, seja com as do mesmo sexo.
Aceitar a opção sexual do outro sem preconceitos.
Criticar pessoas violentas.
Bater é altamente reprovável entre os emos.
Escrever diários, poesias e músicas. Usar roupas que mesclam várias subculturas com os ícones pop, desenhos animados, animes, games.
Meninas e meninos usam rosa.
Usar cabelos lisos ou Alisados com enormes franjas no rosto. Usadas somente de um lado, denotam certa ambigüidade sexual.
Não usarem drogas.
Hino dos emos do Brasil aí
Não é fácil manter a franja lisinha
Tenho que fazer escova e chapinha
Mas difícil ainda é ver mundo a sim do meu jeito
O cabelo tampa o olho esquerdo e eu só posso usar o direito
Impossível ser mais sensível do que eu
Não da pra ser feliz no mundo em que vivemos
Seminovos- Eu sou Emo
Tem muitas coisas que eu poderia citar mas deixa pra lá.kkk
terça-feira, 2 de abril de 2019
Subcultura Emo, franjas e adolescentes
"Não existe estilo emo, isso é coisa da mídia"
"Emo é só música", "esse negócio de franja nunca existiu"
Eu sinto dizer que a mídia não criou a estética Emo e tal subcultura não foi formada do nada e todos esse esteriótipos que duram até hoje são resultado (um bater de asas de uma borboleta) da galera dos anos 90 já que eles estavam sendo os alicerces da subcultura.
Camisas xadrez
Camisas de manga longa
Óculos geek/nerd
Bonézinho de baseball
Franja (A maioria dos jovens emos usavam o cabelo estilo do Spoky)
Essa parada de ficar em casa.
Diário
Cinto de rebites.
Enfim tudo que ontem foi esteriótipos de Emo chorão e que até hoje Neo Emos ainda trazem influências.
Claro! Que em muitos casos os envolvidos com essa estética não passam de um persona completamente separada do Emo e mais focada na estética exagerada.
Volto a falar que a mídia não criou a estética Emo ela apenas deu um upgrade ou uma exagerada no real sentido.
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Promise Ring - Nothing Feels Good

O emo sempre foi um interesse dos jovens, como música punk que é. Mesmo quando não tinha apelo mainstream como foi visto nos anos 2000, foi nos anos 90 que esse período ocorreu quando uma expansão de bandas movimentaram o cenário alternativo nos Estados Unidos, esse período foi chamado de "Era de ouro do Emo".
Embora menos relevantes em termos comerciais o Promise Ring deu uma grande contribuição ao senso de moda dos emos. Por mais que os registros do Promise Ring sejam bastante agradáveis é indiscutível que o seu ápice foi com o clássico Nothing Feels Good, seu terceiro lançamento, lançado pela Jade tree em 1997 (tem a minha idade mas não envelheceu em nada). Nothing Fells Good é um álbum fácil de engolir por ser uma mistura de produção orgânica, guitarras cativantes e bastante emoção. É um disco divertido, com uma sonoridade que da uma vibe diferente de outros álbuns Emo. Sem falar nos vocais que são agradáveis no melhor das hipóteses. Não é música pesada ou técnica, não é triste - é Power pop, Indie Emo, divertida e cativante que foi capaz de ultrapassar o rótulo "Midwest Emo".

sexta-feira, 29 de março de 2019
Lil Peep

Lil Peep não foi a primeira pessoa a misturar Emo e Hip Hop. Quem não lembra que final dos anos 2000 bandas como Blood on the dance e Brokencyde, misturaram hip Hop com músicas do Vans warped Tour para Scenes. Mas eu nunca fui lá com a cara do Crunkcore, que pra mim é extremamente irrelevante e pode até ser divertido, mas não desce nessa goela, fazer o que né? As crianças gostam...Pra mim Lil Peep fez algo bem mais grande do que esses caras, com uma proposta bem mais fudida, conquistando uma grande base de fãs com Crybaby e Hellboy e porque usou samples de Underouth e Mineral, porém pra mim o melhor apanhado dele está em Come Over When You're Sober, Pt. 1,(não que os outros sejam ruins) que combina os 808 and basslines of Trap com guitarras do tipo Emo pop do começo dos anos 2000 para criar um ambiente triste, mas ao mesmo tempo nostálgico, um registro que é muito importante, para o desenvolvimento desse tipo de som.
Outra coisa que eu notei é que Lil Peep não copiou nada e nem sampleou nenhuma música, a proposta é bem mais pessoal e íntima, a topologia das letras são drogas, mágoa, tristeza. O estilo de cantar de Peep é falado/resmungando, como se Future fosse um Emoboy. É algo que envolve e transmite emoção. Lil Peep traz ideias bastante boas para a mesa do hip Hop contemporâneo, que apesar de ser curto, dá um grande passo a frente de outros artistas.
Nota: O peso desse álbum tornou-se com a morte de Peep algo que deve ser levado a sério.
Mas eu estou esperançoso pelo menos o Tracy está lançando coisas legais.
quinta-feira, 28 de março de 2019
Dance Of Days
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Nos anos 2000 algumas bandas marcaram a adolescência de muitos emos, e uma delas era o DOD, que vinha com uma sonoridade até então inédita aqui no Brasil, no entanto, classificar o DOD para um gênero é uma severa injustiça. Eles tinham uma estética meio Emo -gótica e suas influências musicais eram de vários gêneros como Pós punk, Emo, Post HC, hardcore melódico, que hora ia de The Cure, The Smiths, Joy Division , At Drive in, Lifetime, Cólera e indo até próximo de bandas Emo hardcore Straight Edge.
Eles desenvolveram um som meio desleixado, especialmente com gritos de Nenê Altro, as vezes ganindo vocais, choramingando, cantando que nem louco, que para alguns pode ser um fracasso ou algo bom, outa coisa é a estrutura musical. Claro, DOD não faz nada de incrívelmente técnico ou complicado. ISSO É PUNK.
Meus destaques vai para o "A história não tem fim", este disco marcou a história da música nacional. Vale lembrar que eles começaram a cantar em português, nadando contra toda a corrente de 90% das bandas de hardcore da época. O disco abria com uma música contra homofobia chamada Se Essas Paredes Falassem e vendeu 18.000 cópias defendendo “um outro lugar onde marte ama marte e vênus possa passear de mãos dadas com vênus sem se preocupar". Esse foi um choque numa cena que, por mais que fosse formada por gente que se dizia serem punks. Existia muito preconceito, principalmente o lance de homofóbia., mas também falando temas como ateísmo (Vinde a Mim), contra a luta partidária (Corvos do Paraíso), contra a opressão do sistema de trabalho (Carro Bomba) e outros temas mais pessoais e políticos... Coração de Tróia album muito querido pelos fãs do quinteto, riffs e harmonias que passeiam pelo pós Hardcore, Emo e pelo punk rock são recheadas com letras metáforicas que usam e abusam de referências pop, mitológicas e literarias que vão desde a mitologia grega e romana, com sentimentos e filosofia. Veja versos como "Pandora, agora é tarde demais/ O Zyklom B está por toda parte/ e estáticos frente a comerciais/ movemos dínamos e engrenagens:/ Trabalhar e prosperar,/ estudar e alcançar/ o Nirvana patriarcal/ Aprender a processar/ e a parcelar as dívidas./ Kafka, morfina e anthrax." "De correção ou sprays na parede dão a nova ordem./ Garrafas acesas de ódio e napalm/ queimam as flores de Vandré no jardim." "Nos olhos da Guernica ( Um curto verão em La mancha)".
Já o disco a valsa das águas vivas é muito mais pop, as letras estão menos
complexas/metáforas do que em "Coração de Tróia", mas com um ótimo conteúdo também. Destaques para faixas "Um dia comum", "Adeus Sofia", que trás participação da Fernanda Takai (Pato Fu) nos vocais em uma música simples, pop e envolvente. Esse disco vem com várias participações de nomes além de Fernanda Takai, Henrike (Blind pigs), Jair (Ludovic), Badaui (Cpm22) que é a mais comercial do disco. Um canto Para Caronte (Ou como A Manticora Aprendeu A Voar)", Músicas como "Quando O Dia Aquece Sementes Mortas (A Amarga História Do Rei Do Nada)", única música mais caótica do álbum. Pra fechar tem "A Vitória (ou coisa que o valha)", canção muito boa. Lírios Aos Anjos" tem uma arte gráfica dark que lembra bastante bandas goth-punks, são 12 faixas com influência de bandas pós punk e Emo. Lírios Aos Anjos vem com letras simples mas longe de serem bobas. Pra encerrar, o DOD continua com seu trabalho, mas eu vejo que seus outros álbuns, eles foram deixando de lado alguns clichés emo KKK. Por isso resolvi parar por aqui mesmo e deixar os outros álbuns pra depois quem sabe né?.
- Dance Of Days-6 First hits (MCD) (1997)
- Dance Of Days-A história não tem fim (2001)
- Dance Of Days-Slit bike (2001)
- Dance Of Days- Coração de Tróia (2002)
- Dance Of Days- 1997/1998
- Dance Of Days- A valsa das águas vivas (2004)
- Dance Of Days-Lírios Aos Anjos (2005)
- Dance Of Days-A Dança Das Estações (2008)
- Dance Of Days-Canções Proibidas CD DVD (2009)
- Dance Of Days-S/t (2010)
- Dance Of Days-Arquivos Mortos Vivos(2011)
- Dance Of Days-Amor-Fati (2016)
quarta-feira, 27 de março de 2019
Count You Lucky Stars Records
Localidade de origem: Farmington Hills, MI, United States
http://www.cylsrecords.com/
http://www.myspace.com/countyourluckystarsrecords
http://www.facebook.com/countyourluckystars
Fundadores:Empire! Empire! (I Was a Lonely Estate)
Quando a estética Emo e seus esteriótipos deram a luz a um subgênero no Trap
Emo trap amado por uns, odiado por outros.
Quase todos os gêneros da música acontece isso, com o Emotrap não foi diferente, antes os tais artistas estavam entre Alternative R&B, cloud-rap, Sadtrap, ou sei lá o que.
Existem boatos que o termo Emo foi usado no rap em meados dos anos 90, quando Rappers do underground eram envolvidos com a cena Hardcore punk
, mas foi em meados de 2010 que o termo tornou-se popular com uma tentativa de categorizar alguns artistas notáveis da emergente cena vinda do Soundcloud e pelo uso de alguns Samples.
Emo trap pode ter sido um dos maiores memes desses tempos, Se antes os rappers estavam ancorados em assuntos políticos e sociais, agora o foco principal gira
em torno de letras melodramáticas, assuntos como depressão e tristeza, em batidas com o uso de um baixo saturado e arpejos de guitarra, pode usar samples de outros gêneros (isso não é obrigatório), fazendo a ligação do Trap/Hip Hop com elementos da cultura Emo. Pode ser cringe? Né, mas eu sinto em dizer que Rappers também choram, eles também gemem de dor, eles também podem estar na merda. Digamos que o que sujou a imagem do subgênero emergente, foi a galera fazer propaganda dizendo que o Lil Peep seria o inventor do Emo trap. CLARO que o Lil Peep é o espelho de toda essa cena e éinegável que ele representa, em total importância, o nome que fez o subgênero do rap ser visto. Em um perfil escrito pela Pitchfork, ele foi descrito como o “futuro do emo”, e isso acabou afastando vários entusiastas do Emo e atraindo adolescentes tristes que usam imagem do Bart tatuado na cara e com um semblante de tristeza. Lil Peep pode até ser Emo, mas o futuro do emo ele não é, e como O Tracy disse "não é só ele que tá revivendo isso".
Minha proposta neste post não é fazer uma definição do que é Emo trap e muito menos elencar os melhores artistas ou registros, mas sim, apenas tentar quebrar certos preconceitos e lhe dá o espaço que a comunidade sempre o negou. Se você é fã desse tipo de música, eu aconselho que vá em frente e dê uma chance. Mas se você é incapaz de abordar com a mente aberta, e não tem a minima paciência para jovens emocionais falando sobre merdas da vida, desilusão e abuso de drogas, então eu recomento sair fora.
sábado, 23 de março de 2019
Em meados dos anos 2000, bandas Emo aliciavam meninas e envenenavam meninos com misoginia
Ao mesmo tempo que, Jesse Lacey, da Brand New, estava cantando músicas sobre desejar que sua ex-namorada morresse em um acidente de avião porque ela teve a audácia de fazer um semestre na faculdade no exterior, ele estava forçando menores de idade a enviar nudes.
Quando ele estava cantando canções sobre embebedar mulheres e depois as foder no estacionamento, ele estava se masturbando na webcam na frente de garotas horrorizadas.
Essas coisas não estão desconectadas. O fato de que aquelas garotas acharem que não podiam publicamente compartilhar o que aconteceu com elas mais de 10 anos depois, agora que elas tem quase 30 anos, não é coincidência. As letras cantadas por seus heróis e em bandas como Brand New, Fallout Boy, Weezer e New Found Glory colocaram elas como presas de homens emo sensíveis.
Brand New Band
Em 2003, Jessica Hopper escreveu sobre o surgimento do emo comercial e o completo desprezo com o qual os compositores masculinos que operam neste gênero viam as mulheres. Seu ensaio, Emo, Where The Girls Are not , examina a misoginia do emo em um contexto mais amplo dentro da música rock — um gênero que tem uma longa e orgulhosa história de misoginia e desprezo para as mulheres.
Os letristas emo masculinos, escreveu Hopper, retrataram mulheres “em um pedestal ou em nossas costas. Musas era melhor. Trapos de esperma ou invisíveis na pior das hipóteses. “
Ou, como as letras de Pete Wentz para “Sugar We’re Going ‘Down Swingin’ de Fallout Boy” de seu álbum de 2005 From Under The Cork Tree colocaram claramente:
“Eu sou apenas um entalhe no pé da sua cama / mas você é apenas uma linha numa canção.”
Ou, em “Dance Dance” do mesmo álbum:
“Só quero compreensão com você indo pra cama comigo.”
Sua própria introdução adolescente contra a contracultura veio através da exposição a Riot Grrl, essa reação alimentada pelo feminismo com raiva ao mundo dos anos 80, e ela se perguntou como essas garotas seriam afetadas pela exposição precoce a essa misoginia entregue em um pacote atraente e bonito:
“Minhas mais profundas preocupações com os efeitos persistentes do emo não são tanto para mim quanto para os meus amigos — temos refúgio em nossas plataformas político-pessoais e profundas coleções de discos — mas sim para as adolescentes que vejo se aglomerar em frente aos shows emo. Aqueles para quem isso é a sua introdução no underground … Os que procuram música, que desejam apostar que alguns afirmam que o punk rock, ou uma avenida subterrânea, uma saída, um caminho, para assentar o aparentemente inabalável, necessidade sem nome — na mesma coisa que eu cheguei com o punk rock “.
Jessica Hopper estava preocupada com os efeitos culturais que essa misoginia tímida teria nas mulheres jovens envolvidas com a criação de sua própria arte. O argumento de Hopper era que as mulheres jovens não poderiam se imaginar fazendo música e tento uma banda, se tudo o que elas vissem com frequência, era todas as bandas emo masculinas escrevendo sobre o quanto suas ex são maus. Foi a antítese de suas próprias experiências com Riot Grrl.
É um ponto justo, mas aqui está a grande questão — que efeito tem o comportamento e a atitude de Jesse Lacey a aqueles adolescentes impressionáveis que eram seus fãs?
Desde a virada do milênio, uma geração de jovens angustiados tem sido influenciada por Jesse Lacey e seus contemporâneos. Eles o viram escrever canções de autocomiseração sobre o quão triste ele é e idolatrado por isso. Tão sensível! Tão torturado! Não como os outros! Ele e os meninos como ele não vão te machucar como os outros.
O legado de Jesse Lacey foi um comportamento que serviu de modelo para uma geração de adolescentes que acha certo tratar as mulheres com desprezo. Se você estiver em uma banda, é ainda mais ok, porque você é um artista torturado e a dor e o sofrimento dessas mulheres estão realmente ao serviço da arte. Como um homem em uma banda, você tem direito aos corpos e mentes e a confiança dessas garotas. É o seu por direito.É como groupies, mas menos Quase Famosos e mais assustador.
Nos 15 anos que passaram entre Jesse Lacey escrevendo músicas chorosas sobre meninas que escolhem usar maquiagem e não apreciar suas banda pop-punk favoritas e Jesse Lacey, marido e pai a beira da meia idade, ter que explicar publicamente seu comportamento revoltante no passado , essa representação deveria ser mais examinada.
O agora o famoso monólogo “Cool Girl” do livro de Gillian Flynn (e posterior), Gone Girl, fornece uma visão sobre por que esses homens adultos continuam tentando diminuir adolescentes em vez de mulheres de sua idade:
“Os homens sempre dizem isso como definição de elogio, não é? Ela é uma garota legal. E se você não é uma garota legal, eu imploro que você não acredite que seu homem não quer a garota legal. Pode ser uma versão ligeiramente diferente — talvez ele seja vegetariano, então a garota legal ama seitan e é ótima com cachorros; ou talvez ele seja um artista moderno, então a garota legal é uma nerd tatuada e com óculos que gosta de quadrinhos. Há variações nas definições, mas acredite em mim, ele quer uma garota legal, que é basicamente a garota que gosta de todas as merdas que ele gosta e nunca se queixa. (Como você sabe que você não é uma garota legal? Porque ele diz coisas como: “Eu gosto de mulheres fortes”. Se ele diz isso para você, e ele em algum momento vai foder com outra pessoa. Porque “eu gosto de mulheres fortes” é o código para “odeio mulheres fortes”) “
Esses homens não querem mulheres adultas. A mulher adulta vê através das suas bobagens de messias da gentileza torturado. Eles querem meninas — em muitos casos, literalmente escolares que são legalmente incapazes de dar consentimento sexual.
Este princípio se estende aos cortejos em torno de bandas mesmo que moderadamente bem sucedidas no gênero emo / pop punk.
Em meados da década de 2000, quando a banda australiana The Getaway Plan estava no auge de sua fama, o gerente de sua turnê, John Zimmerman, estava usando sua proximidade com a fama de preparar e violar 55 adolescentes, muitas tinham 14 anos. Quase todas suas vítimas eram fãs do The Getaway Plan, e mais de uma vez ele prometeu a suas vítimas que elas iriam se juntar à banda em turnê e conhecer os membros. Zimmerman tinha 21 anos quando começou a abusar e em 2006 e foi considerado culpado de 92 acusações, incluindo estupro, ato sexual com penetração em uma criança com menos de 16 anos, posse de pornografia infantil, usando um serviço de transporte para aliciar menores e usar um serviço de transporte para molestar.
Ele foi condenado a 16 anos de prisão e será registrado como agressor sexual pelo resto da vida.
Quero ser claro que não estou insinuando que os membros do The Getaway Plan estiveram envolvidos nas atividades de Zimmerman, ou que não estivessem horrorizados quando descobriram sobre eles. No entanto, este trecho de um relatório sobre a sentença de Zimmerman no jornal Melbourne The Age descreve um comportamento que é deprimentemente semelhante às alegações feitas contra Jesse Lacey:
“Zimmerman incentivou uma vítima, que tinha 14 anos, a enviar fotos de si mesma usando lingerie, disse o juiz Maidment ao tribunal.
Depois que eles concordaram em se encontrar, Zimmerman escolheu uma garota em idade escolar e a agrediu sexualmente na parte de trás de sua van.
Ele mais tarde a pressionou a encontrá-lo novamente, ameaçando que iria revelar o que ela tinha feito anteriormente com ele.
O juiz Maidment disse que Zimmerman usou essa abordagem com muitas de suas vítimas “.
Nas seções de comentários e em fóruns de mensagens em toda a internet, existem histórias e denúncias sobre dezenas de homens em bandas de pop-punk que se envolveram em uma conduta sexual com meninas menores de idade ou quase de idade, a maioria fãs.
No início desta semana, a banda australiana de pop-punk With Confidence foi expulso de de sua turnê dos EUA, apoiando Knuckle Puck, após as alegações de que seu guitarrista Luke Rockets estava fazendo sexting (troca de mensagens com conteúdo sexual) com uma fã que não tinha idade de consentimento. Os detalhes são deprimentemente semelhantes às histórias de Jesse Lacey, mas em vez de AIM em um computador desajeitado com uma webcam externa no dial-up, era o Facebook Messenger em um dispositivo portátil. As acusações vieram com algumas capturas de tela condenatórias e revoltantes de ditos sextings, e a banda disparou rapidamente ficaram furiosas antes de fazer uma declaração em apoio da vítima. Alguns dias depois, outras mulheres jovens compartilharam screenshots das mensagens do Snapchat de 2013, onde o cantor Jayden Seely pediu fotos explícitas. Ela era menor de idade e ele tinha 20 anos. A banda fez mais uma declaração e saiu de todas as turnês planejadas —em grande parte, porque cada turnê e festival que eles haviam reservado foram retirados da programação.
Bandas como Camp Cope, Waxahatchee e Speedy Ortiz têm membros femininos que cresceram sob a nuvem do boom emo nos anos 2000. Não tenho dúvida de sua sinceridade contra a cultura “bro band” é um resultado direto de suas experiências formativas como adolescentes, e que elas colocam todos os dias como adultos. O novo single de Camp Cope, The Opener é uma derrubada dolorosa do abuso emocional e da misoginia perpetrados por homens que se sentem incrivelmente desconfortáveis quando as mulheres invadem os lugares que vêem como “deles” — o palco, as filas do festival, os grandes locais.
Não consigo imaginar nada disso acontecendo durante a era do MySpace, quando Brand New estava no seu auge e a conduta pessoal de Jesse Lacey era mais repreensível. Talvez a maré esteja virando. O mais provável, é que ele é um bom marketeiro a ser visto como “mudado”, e mau marketeiro para ser visto como voluntariamente abominável.
Brand New estava planejando chamá-lo um dia no próximo ano, e seu álbum recentemente lançado, Science Fiction. Jesse Lacey tem o maior complexo de messias na música popular desde Billy Corgan e sem dúvida ele vai ver toda essa bagunça como a crucificação que ele esperava o tempo todo, um final dramático para a vida de um mártir. Esperamos que não haja ressurreição da misoginia e da depredação tóxica, e seus contemporâneos vendidos massivamente a adolescentes impressionáveis de todos os gêneros.
Quero deixar bem claro que a autoria deste texto não tem nenhum vínculo com a emo e outros gritos, e qualquer reclamação deve ser atribuída aos responsáveis.
Texto original em inglês aqui. Tradução livre por Yatahaze, poderá conter alguns erros por não ser tradução profissional.
segunda-feira, 18 de março de 2019
Escuto emo, tenho emoções, não sou triste.

Moss icon (capa do Hate in me)
Mas eu não estou deprimido nem um pouco. Normalmente, as pessoas acham que você é reflexo da música que você ouve. Por exemplo, pegue esse gênero “Emotional hardcore” também conhecido como Emocore. Eu ouço bastante isso, não pelos sentimentos de outra pessoa e como eles se sentem, mas como isso me faz sentir quando ouço isso. Por muito tempo as pessoas assumiram que, ao curtir um determinado tipo de mídia, denota que você é uma pessoa ruim, burra, tosca, agressiva. Eu jogo GTA e nem por isso eu saio roubando carros e atirando nas pessoas, eu não ligo meu som e ouço as principais estações de rádio evangélica para provar que eu sou uma pessoa boa, eu não gasto toda minha grana e compro uma roupa cara, e depois saio com meus amigos para uma festa porque não é quem eu sou. Eu ouço essa música não como uma expressão de quem eu sou, mas porque eu sinto atraído por isso, É uma espécie de sensação que nenhum outro gênero que eu já ouvi tem. Muitas vezes é agradável apenas por ser triste e fudida, mas está longe de ser uma música totalmente triste - muitos desses álbuns que compõem o gênero são mais recompensadores com repetidos ouvidos. Eles são inteligentes, inovadores e muito especial para mim, apesar do que o nome do gênero possa sugerir. Há também um incrível senso de racionalidade nisso. Emo (na sua verdadeira forma) nunca teve seus quinze minutos de fama. Desde que começou a bombar esse termo sempre foi visto como uma piada e música pra adolescente pseudo deprese, como tal, os envolvidos fazem isso porque é o que amam. Observe quantas dessas bandas são basicamente sem exposição. A música está por si só.
Mas isso não me incomoda. Porém, eu estava navegando na internet e no youtube (e lendo comentários, o que eu realmente não deveria fazer) me deparei com muitas pessoas dizendo que o emo está morto, e que todas as bandas são genéricas e iguais, ou a maioria das bandas conhecidas nos anos 2000 não são mais emos...eu acho que essas pessoas estiveram dormindo por muito tempo ( ou foram levados para dentro de um jogo virtual e só voltaram agora.
quarta-feira, 6 de março de 2019
Jade Tree Records
Jade Tree International, Inc. é uma gravadora Independente formada por Darren Walters e Tim Owen em 1990.
História
Darren Walters conheceu Tim Owen em Washington. DC. 1987. Na época, Walters já havia lançado um disco em sua gravadora, a Hi-Impact Records. Owen e seu amigo Carl Hedgepath decidiram criar sua própria gravadora, a Axtion Packed Records. Ambos os rótulos focados em Hardcore SxE.
Depois que Owen se formou na faculdade, em 1990, ele queria começar um novo selo com maior diversidade musical. Ele achava que Walters era bom no lado comercial da criação de um selo e pedia a ele para co-fundar.
Crescimento e se estabelecendo (1991-1996)
O novo selo começou com muitas bandas de gêneros diferentes. Mas depois a gravadora começou a se focar mais em grupos Emo. Sendo uma das principais gravadoras do Emo noventista.
Em 1996, as vendas começaram a aumentar depois que a gravadora lançou o 30 ° Everywhere da Promise Ring . Eles continuaram a crescer através dos lançamentos da Lifetime, Jetz to Brazil . O selo usou os designers gráficos Jason Gnewikow e Jeremy Dean para muitos lançamentos.
Meia-idade (1997-2008)
Bandas assinadas pela Jade Tree lançaram álbuns que tiveram suas músicas mais tocadas Alkaline Trio , Jets to Brazil e Joan of Arc .
A queda da Árvore (2009-2013)
Quando o distribuidor principal foi reduzido em 2009, a Jade Tree reduziu também. Isso levou a uma queda da frequência de novos lançamentos do rótulo.
Todo catálogo disponível (2014-2016)
A Jade Tree disponibilizou toda sua discografia para download e streaming digital no Bandcamp em junho de 2014. Isso marcou um aumento planejado no número de novos lançamentos.
A venda da gravadora (2017-presente)
Em 2017 Epitaph Records comprou todo o catálogo da Jade Tree e começou a relançar o catálogo anterior em vinil.
Maximum Rock N' Roll
Maximum Rock 'N' Roll
Maximum Rock'N'Roll é um dos zines mais amplamente distribuídos no mundo. É um fanzine mensal dedicado a apoiar e reportar a cena punk rock underground .
Maximum Rock'N'Roll começou como um programa de rádio em 1977 na estação de rádio pública KPFA de São Francisco. Foi um show de punk rock apresentado pelos DJs Tim Yohannan e Jeff Bale . Além de tocar música, Yohannan e Bale convidaram músicos e fãs do punk para entrar no estúdio, e no show estavam incluídos Ruth Schwartz (dono da distribuição Mordam) e Jello Biafra (do Dead Kennedys).
Maximum Rock'N'Roll zine apareceu pela primeira vez em 1982 como o livreto de papel de jornal incluído no LP de compilação "Não tão quieto na frente ocidental", lançado no Alternative Tentacles de Jello Biafra. O formato do MRR foi modelado em certa medida após o Estripador de Tim Tonookazine. O zine incluiu entrevistas de bandas, colunas, resenhas e reportagens de cena de todos os EUA. Com Yohannan no comando como coordenador de editor / zine, o MRR floresceu em um zine mensal de jornal com ampla distribuição (devido em grande parte por causa de sua distribuição através de Mordam, que Yohannan e MRR apoiaram no início de seus anos).Durante os anos 80 e até a internet decolar nos anos 1990 e 2000, a MRR era a rede essencial, fofocas e zine de notícias para músicos punks, fãs, editores de zines, bookers, promotores e selos independentes.Como editora, Yohannan defendeu a ética DIY e a política radical e usou o zine para promover não apenas música underground, mas também sua filosofia pessoal. Essas mesmas éticas ainda são usadas para orientar as práticas e políticas comerciais atuais da MRR.
O MRR publicou cerca de 400 edições mensais sem perder um mês. Apesar de não ser "a bíblia punk" que já foi, pelo menos no sentido exclusivo (a comunidade punk agora tem inúmeros zines e recursos da Web), a MRR ainda é um dos zines amplamente lidos que saem da cena punk. O zine ainda apresenta uma riqueza de entrevistas, artigos, notícias, resenhas de músicas e zines, colunas e relatórios de cena a cada mês. Infelizmente a MRR acabou, mas seu legado estará vivo.
Compilação de Emo latino
É uma compilação de bandas do continente (e algumas espanholas) que é de autoria do El basurero del Emo, blog que vêm reunindo informações sobre bandas latino-americanas no seu curto espaço de tempo, o despejo Emo se tornou uma grande referência para mim, me ajudando a conhecer muitas coisas do nosso continente. (Um beijo e bom abraço para meu amigo Enzo Raffler😘)
Voltando a compilação, ela é composta por 15 músicas de várias nacionalidades como, Argentina, Chile, Perú, Equador, México, e Convidados da Espanha, músicas que abrangem o Emoviolence ao Midwest Emo.
Eu fiquei um pouco triste por não ter nenhuma banda brasileira, mas fico feliz por meus irmãos terem esse tipo de iniciativa, para um gênero que as pessoas acham que não existe por essas regiões "menos favorecidas", onde que as pessoas só olham para o país do tio Sam quando se fala em Emo.
Eu gostaria de finalizar ressaltando a arte da capa que é de autoria de um cara chamado Jarub.
Visitem o blog do nosso amigo e acompanhe as redes sociais do El basurero del Emo.
https://elbasurerodelemo.bandcamp.com/album/el-basurero-del-emo-vol-1?from=embed
The Emo Diaries (Informações)
As bandas incluídas vêm de todo o mundo, e os estilos musicais vão desde o punk de corridas até o droopy, o electro do noodle. Ainda assim, a prevalência da série - juntamente com suas legendas sentimentais ( A Silêncio [em] Meu Coração , eu acho que isso é adeus ) e arte de capa de tatuagem maníaco-depressiva - fez muito para codificar a palavra "emo" e espalhá-la para todos cantos do underground.
O próprio Deep Elm observou que a política de submissão aberta e a diversidade de bandas da série o tornaram único: "Apenas a música importava. A Deep Elm nunca tentou definir nenhum estilo musical, pois acreditamos que qualquer combinação de composição, letras e ao vivo desempenho significa algo diferente para cada ouvinte ". Os Diários Emo destaque então novo e músicas inéditas por tais actos notáveis como The Appleseed Cast, Brandtson , Further Seems Forever , Jejune , Jimmy Eat World, The Movielife , Planes mistaken for stars, Samiam. Dez parcelas foram lançadas entre 1997 e 2004, após o que a série foi oficialmente interrompida. De acordo com o selo:
Deep Elm citou a bastardização do termo "emo" na cultura pop de hoje, bem como o estrangulamento do mainstream e posterior comercialização do gênero, que colocou o foco diretamente na estética ... não a música, a energia ou a paixão. Essencialmente, o Deep Elm se recusou a jogar o jogo e fechou as portas do gênero que eles ajudaram a documentar, nutrir e expor ao mundo.
No entanto, em 2007, o selo publicou um décimo primeiro capítulo da série intitulado Taking Back What's Our . Em abril de 2010, Deep Elm começou a solicitar submissões para uma décima segunda parcela de The Emo Diaries , que foi lançada em janeiro de 2011 como I Love You But in the End I Will Destroy You .
Chapter One: What's Mine Is Yours
- DER-362
- Jimmy Eat World - "Opener"
- Camber - "Sunday Brown & Green"
- Race Car Riot - "The Last in 4000"
- Lazycain - "Stupid Maybe Still"
- Pave The Rocket - "Zone"
- Samiam - "Ordinary Life"
- Rain Still Falls - "Beginner Swimmer"
- JeJune - "Hialeah"
- Triple Fast Action - "I Want To Know"
- Red Level - "Turn It On"
- Only Airplanes Count - "Kings Do Not Have Watches"
- Pohgoh - "Friend X"
Chapter Two: A Million Miles Away
- DER-367
- Pop Unknown - "Writing It Down For You"
- The Appleseed Cast - "Max"
- Seven Storey Mountain - "Incomplete"
- The Blacktop Cadence - "Cold Night In Virginia"
- Brandtson - "Holly Park"
- Shooters & Senders - "The Wrath"
- Buford - "After Dark"
- The Jazz June - "S.E.G."
- Plain - "Life Without Ambition"
- Magstatic - "Somedays"
- My Favorite Citizen - "Kayla Learns To Dance"
- Strike Force - "Nova"
- The Miracle of 86 - "Teenage Unity Song"
Chapter Three: The Moment Of Truth
- DER-373
- Starmarket - "Last Verse"
- Planes Mistaken For Stars - "The Past Two"
- Penfold - "Microchip"
- Saddest Girl Story - "VW Keychain"
- Cross My Heart - "Hearing Things"
- Sweep The Leg Johnny - "New Buffalo"
- Schema - "Vanishing"
- Ultramagg - "One Thousand Directions"
- Speedwell - "Pacifique"
- Psara - "Christopher Columbo"
- Biblical Proof of UFOs - "Cigar"
- Chase Theory - "Pharaohs & Kings"
- Epstein - "Right Hand Rule"
- Last Days of April - "Nothing's Found"
Chapter Four: An Ocean Of Doubt
- DER-381
- Five Speed - "What's Our Dilemma"
- Red Animal War - "Backbreaker"
- The John Doe Band - "Supergirl"
- Ed Matus' Struggle - "Distance"
- Aina - "Rolling Snowball"
- Further Seems Forever - "Vengeance Factor"
- Keystone Sinatra - "Twenty1""
- The MovieLife - "Valens"
- Spy Versus Spy - "Set The Spokes Alight"
- ODG - "Corners"
- Merrick - "Milk And Lots More"
- Flux Capacitor - "Sasshe"
Chapter Five: I Guess This Is Goodbye
- DER-390
- The White Octave - "Looking Past Sky"
- Slowride - "Daydreams Of A Future"
- Reubens Accomplice - "You Do It Awfully"
- The Walt Lariat - "6:00AM in Cortona"
- Sunfactor - "Frostbite"
- Eniac - "I'll Never Get Home"
- Benji - "Interlude / All At Once"
- Kerith Ravine - "Two Empty Bottles"
- Cast Aside - "Racecar Theory"
- Billy - "Accentuate"
- The Others - "For Good"
- The End of Julia - "Landmine"
Chapter Six: The Silence In My Heart
- DER-403
- Southpaw - "Hub"
- Lewis - "Everything's Changed"
- Benton Falls - "Tell Him"
- Stuart - "2:1"
- Dear Diary - "This Year's First Snow"
- Barcode - "Kent"
- Hangin'On A Thread - "Flavour"
- Andherson - "Wellspent"
- Honesuckle Serontina - "Stoopid"
- Naht - "Way Not Stand Against You"
- Dead Red Sea - "Even If There's A Chance In Hell"
- Desert City Soundtrack - "Left You For Who You Are"
Chapter Seven: Me Against The World
- DER-407
- Tabula Rasa - "The Effects That Try"
- Time Spent Driving - "Lowlight"
- Before Braille - "Venom By Memory"
- This Beautiful Mess - "Racing The Mosaic"
- Dorian - "There Are Many Ways To and From..."
- Halifax Code - "Karate Mansions"
- Drive Til Morning - "Engine Roars Me To Sleep"
- Seven Head Division - "One For The Money"
- Waterpistol - "This Is What I Get"
- The Killing Suspense - "Feel The Way I Do"
- Two Weeks From Tomorrow - "Motorbike"
- One Starving Day - "Animus"
Chapter Eight: My Very Last Breath
- DER-417
- Kelly8 - "Superstud"
- Long Since Forgotten - "Just Listen"
- Fading Fast - "White For Poison, Black For Purity"
- Logh - "Guided Tour Of A Dead Man's House"
- Down-To-Earth Approach - "Fourth Rung Of The Ladder"
- Hateen - "Danger Drive"
- The Colour Blue - "Of Our Disregard"
- The Day Action Band - "Regret"
- A Season Drive - "No Air"
- The Solo Project - "Dreams Like Knives"
- The Home Team - "Let Go"
- Slow Coming Day - "A Mere Accident"
Chapter Nine: Sad Songs Remind Me
- DER-424
- So Sad Althea - "As I Fall Apart"
- Michael - "Finish Line"
- Surrounded - "High Five Hiero"
- Iamuse - "As The Summer Pass Us By"
- The Local Art - "Karenaihana"
- The Paper Champions - "Ask Emma"
- La Pieta - "More Of The Sky"
- Settlefish - "When The Light Becomes Green"
- Avec - "The Last Injection"
- Milton Mapes - "Big Cloud, Big Sky"
- At The Close Of Every Day - "High School Lovers USA"
- The National Anthems - "My Picture"
Chapter Ten: The Hope I Hide Inside
- DER-432
- Oliver - "Straightest Jacket"
- My Name Is Nobody - "Brother Abel"
- The Holiday Plan - "Projecting Power"
- Sounds Like Violence - "The Light Is Such A..."
- A Month Of Somedays - "Forever Mine"
- Chasing Victory (Bailey Drive) - "How Would It... "
- Lock And Key - "Crow's Nest"
- Hercules Hercules - "Red Makes White"
- Lukestar - "Alpine Unit"
- Latitude Blue - "On The Corner"
- Lost On Purpose - "Friends"
- The Silent Type - "Jus Primae Noctis"