
domingo, 21 de abril de 2019
Silverstein

The Used

terça-feira, 16 de abril de 2019
Post hardcore 00's/10's, MySpacecore, Proto-Scenecore, Crunkcore, Crabcore, Trancecore, e Scene
Todo mundo sabe que Post-hardcore foi derivado do Harcore Punk, ele mantém a agressividade e a intensidade do hardcore mas possui um maior grau de introversão emocional, melódica, criativa e experimental.
O pós-hardcore nos anos 2000 evoluiu para algo bem mais cativante e inovador, trazendo alguns dos aspectos mais importantes do Post hardcore do velho testamento e aplicando-o a um novo contexto, que pode ser dividido em várias linhas distintas.
A maioria dessas bandas deve muito a exibição do Thursday nas paradas de sucesso e bandas como Cursive, Glassjaw, Refused.
A criatividade e a inovação dessa sonoridade deram lugar a uma cena bastante produtiva que acabou chamando a atenção de muitos adolescentes e sendo acediada por grandes gravadoras. Foi em meados de 2003-2004, quando tudo começou a explodir em um novo site chamado myspace, buscando influência de vários lados, com uma mistura de riffs melodicos e colapsos pesados com um refrão limpo e cativante. É bastante aparente que o vocal virou algo a chamar atenção, que foi uma grande novidade dentro do Post HC, algo "sonhador" e "angelical", e a princípio chocante, alguns tentam separar essa garotado chamando-as de MySpacecore.
Bandas como Saosin, Chiodos, Senses fail, The Used, Silverstein, From First To Last levantaram a bandeira do Pós hardcore com vocal apaixonadinho. E como esquecer do A Day To Remember, entre o Metalcore, Post Hardcore, pop punk de forma espontânea.
"Eu acho que todo esse preconceito é por causa da associação ao visual Scene". No entanto, isso não significa que esse pós-hardcore moderninho. De fato, seja algo ruim. Eles tem toda a estrutura inventiva da música e instrumentação da música Post HC, eles apenas a adocicaram com melodias pop, o mesmo que todo mundo estava fazendo na época. Você realmente não considera Thursday, Cursive ou Alexisonfire como pós-hardcore? Essas bandas também nasceram dessa mesma ideia e tiveram a mesma base de fãs.
Eu deveria mencionar mencionar que a "estética da cena" fashioncore na verdade veio do Vocalista do Swing Kids/The locust, Justin Person com seu estilo proto-scene bastante interessante pra época e de outras bandas do Screamo como Orchid, Jeromes Dream quando essa cena estava alcançando proporções mais elevadas.
Em meados de 2005/2006 veio outra galera buscando influência ainda mais contribuintes para a cena, trazendo outro novo contexto. Scenecore certamente começou com os grupos Drop Dead, Gorgeous; Greeley Estates, Scary Kids Scaryng Kids, A Static Lullaby, Aiden, Hawthorne Heights, Funeral for A Friend, From Autumm to Ashes. Pegando em cheio o interesse dos Scenes kids uma subcultura de jovens de olhos pintados, roupas coloridas e cabelos chamativos que freqüentam shoppings e praças do centro. Subcultura que foi muito hostilizada (inclusive por outra galera, os Emo kids) adeptos tinham um estilo colorido, alegre e que chamavam bastante atenção e isso fez surgir famosinhos virtuais, tanto no meio musical ou só na moda mesmo. O modismo de Scene começou a bombar mais ainda no final dos anos 00 quando bandas como Brokencyde e Blood on the Dance popularizaram o Crunkcore, um gênero que misturou o hip hop sulista de bêbado e Warped Tour em música absolutamente essencial para meninas e meninos que usam jeans skinny, camiseta de dinossauro e delineador roxo, que gostam de putaria.
"Eu não sou fã, mas as crianças gostam".
Nessa época ainda tinha a galera mais "Dark trevosinha" do Scene, Escape The Fate, Alesana, Eyes Set to Kill, Black Veil Brides.
Dizem por aí que o Post HC está morto, mas não importa se o gênero saiu das paradas, eu não ligo pra isso, porque sempre haverá algum louco que continua o trampo, provando que o gênero nunca estará morto, apenas regredido de volta ao subsolo. Há uma tonelada de jovens bandas punk hardcore tradicional, ou moderno até hoje tomando outras formas e influenciando outras pessoas a seguirem os mesmos rumos. Eu caso da nova onda do Post hardcore (The Wave) e da possível manifestação do Scene Revival.
Eu poderia citar várias bandas boas que infelizmente ficaram de fora, mas deixa pro próximo post.
sexta-feira, 12 de abril de 2019
Sunny Day Real Estate - Diary
Sunny Day Real Estate
youtube.com / Via Sub Pop
Origem: Seattle, Washington
Período de atividade: 1992–1995, 1997–2001, 2009–2013
Essential Álbum: Diary (1994)
Esse álbum é sem dúvidas o mais aclamado pelos Emos, Diary, é um marco na história da música alternativa, vindo a ser lançado no mesmo ano da morte precoce de Kurt Cobain, traz todo o sentimento de uma geração triste. Sunny Day Real Estate se tornou uma das bandas mais influentes dos anos 90 graças a esse álbum.
Mineral - EndSerenading
Mineral
Sucessor do Debut The Power of Failing é muito diferente do primeiro, mas ao mesmo tempo compartilha muito do mesmo. A banda evoluiu bastante e Chris Simpson ainda é um contador de histórias, letras interessantes sobre angústia pós adolescência com partes mais suaves. Uma verdadeira montanha russa emocional que te fará rir, chorar e talvez entrar em um estado de auto-depreciação. Devo dizer que este é um dos álbuns mais incríveis de todos os tempos. Mostrando que você não precisa soar desesperadamente arpejos para ser algo emocional.
sábado, 6 de abril de 2019
Emo, subdivisões, adolescentes massificados e cópias de massa
Desde que a espécie humana começou a se organizar, as pessoas tendem a rotular tudo que foge ao senso comum como se fosse algo novo. Isso não é mal, mas o que está por trás disso sim, que é a mania de padronização, de querer organizar e encaixar isso ou aquilo como um produto em uma prateleira, ou mesmo como um tijolo na parede. E nós, Emos ou simplesmente fãs de música, caímos nesse erro.
"Real Emo" consiste apenas na cena dc Emocional Hardcore e no final dos anos 90 na cena Screamo. O que é conhecido por "Midwest Emo" não é nada além de Rock alternativo com influência emo real questionável. Quando as pessoas tentam argumentar que bandas como My Chemical Romance não são emo de verdade, embora dizendo que Sunny Day Real Estate é, não posso deixar de me encolher porque elas são tão falsas como My Chemical Romance (mais a pretensão). O emo real soa ENERGÉTICO, PODEROSO e um pouco FURIOSO. Emo falso é fraco, autopiedade e uma tentativa fracassada de direcionar energia e emoção para a música. Alguns exemplos de EMO REAL são Pg 99, Rites of Spring, Cap n Jazz (a única banda emo real da cena midwest) e Loma Prieta. Alguns exemplos de FAKE EMO são Futebol Americano, My Chemical Romance e Mineral EMO PERTENCE À HARDCORE NÃO A INDIE, NÃO AO POP PUNK...
Essas Cópias de massa são tão cheias de furos que vocês nem imaginam.
Como vocês se deixam levar por um meme de copiar e colar? Rsrs
Outra coisa engraçada é a galera do meio oeste terem um ranço desgraçado com a galera mais poppier, algo meio que bobo na minha opinião. Até porque todo mundo sabe que o Emo pop saiu das suas próprias entranhas.
E sem falar no feat da Hayley Williams do Paramore com a nossa divindade American football.
Mas vamos deixar essas discussões
para os fóruns e págs de aficionados por Emo tomarem de conta.
Maior problema não está em si na associação e catalogação desta ou daquela banda. Isso em si é inevitável, pois ajuda a dar uma organizada. Porque existem várias formas de fazer esse tipo de música. Mas NÃO É BOM quando algumas pessoas assumem o rótulo para si, ou seja, começam a querer só ouvir este ou aquele estilo, muitas vezes, sob a influência de elitistas que lhes dizem que ‘esta é a melhor subdivisão’, ou ‘isso é música de real emo’, ou mais ainda, ‘isso é música de macho’.
Tantas frases decoradas para justificar uma coisa injustificável, que é a perda da persona em prol de rótulos...
Emocore, Midwest Emo, Chaotic Emo, Screamo, Emo violence, Emo pop punk, Emotrap, Emogaze...
Qual o mal do sujeito que ouve de tudo? Ele é um poser?
Claro que não. Você é livre para ouvir o que quiser, aliás isso é muito importante. Sim, tenha uma opinião formada sempre! Ache ruim tudo o que você quiser achar, e seja quem você quer ser, mas não deixe que sua opinião influa sobre a liberdade de outras pessoas de fazerem suas próprias escolhas. Não seja tbm incoerente.
Gostaria de ressaltar também a moda emo o “modismo” (onde todos deveriam usar franjinha), os “fake emos”, onde o que rola é uma certa antipatia, não só dos real Emo mas também de outras pessoas, por ser uma coisa muito massificada que torna as pessoas clones uns dos outros. Imagina quanta coisa legal as pessoas perderam dentro do Emo por causa desses esteriótipos e dessas “regras de conduta” para ser emo? Quantos Rites of spring, Sunny Day Real Estate, Cap'n Jazz, foram usurpados por Good Charlotte e Simple plan, quantas idéias, sentimentos, sonhos, desejos e tantas outras coisas que passam pela cuca dessas pessoas (não só emos, mas todo mundo que não se expressa por medo de não ser mais aceito em determinado grupo).
Concordo plenamente que os valores cultivados por a maioria dessas pessoas (e eu também) que se denominaram “emos” esse tempo todo não passou de modismo, são aparentemente descartáveis, e altamente consumistas, eu entendo também (e entender não é concordar) que algumas pessoas possam se incomodar com o fato de que os “fake emos” em geral banalizaram todo o gênero Emo.
Além disso, quando perguntados sobre o que era “ser emo”, diziam que bastava escutar qualquer música mais emotiva para ser tido como tal. Não era preciso nem ouvir o emocore. Qualquer pessoa “mais sentimental” poderia ser um emo, não apenas fã de Emocore, Muitos se viam emos por serem emotivos. A música apenas a acompanhava em situações introspectivas, “trancada no quarto” ouvindo Simple plan.
Mas afinal o que eu tenho com a vida dessas pessoas? Nada, mas como eu disse "eu não sou obrigado a concordar"😊
sexta-feira, 5 de abril de 2019
Barren

Quando o pai não quer o filho, Mas os jornalistas ditam.
Pat Graham / Dischord Records
O termo 'emo' originou-se de bandas de DC como todo mundo sabe!
Gostaria de mostrar pra vocês os dois lados da moeda.
O lado jornalístico (Thrasher)
"Ele atende pelo nome de Emo-Core ou Emotional Core. Bandas como Embrace (com Ian MacKaye), Rites of Spring, Beefeater, entre outros, estão tomando a intensidade de uma projeção emocional e adicionando-a totalmente em seus respectivos sets ao vivo. Dizem que as multidões são deixadas em lágrimas pela intensidade. Esse tipo de show não é um assunto frequente, já que as bandas estão completamente esgotadas após suas apresentações. ”(Fonte: Thrasher , janeiro de 1986)
O lado de Mackaye:
“Devo dizer - 'emotinal hardcore deve ser a coisa mais idiota que já ouvi em toda a minha vida. Mas, caso você esteja se perguntando - eu li no meu Thrasher outro dia - que, de fato, o que minha banda junto com o que outras bandas da cidade estão fazendo é emo core ... Emocional hardcore. Como se o hardcore não fosse emocional para começar. "
E aí com qual você concorda???
Vale lembrar que Guy Piccioto também teve a opinião semelhante a de Ian sobre Emotional hardcore.
Gravadoras que todo emo precisa conhecer
---- THE RECORD LABELS ----
Dischord Records
Jade Tree
Crank! Records
Vagrant Records
Polyvinil Records
Deep Elm
Deathwish. Inc.
Gravity Records
Gern
Level Plane
Ebullition Records
Robotic Empire
Three one G
Run for Cover Records
No Sleep Records
Topshelf Records
Triple Crown Records
Count Your Lucky Stars Records
Tiny Engines
Kit emo brasileiro de meados de 2006
Resolvi fazer esse post só para tirar de tempo mesmo, não leve a sério pois esse post não tem o mínimo de relevância.
Quem não lembra dos Emos Br. Né
Fig 1 (Estadão, 03/05/2006)
Quem não lembra das comunidades no Orkut e Comunidades como “eu odeio emos” ou “morte aos emos”.Para pertencer a galera emoxa os adolescentes precisavam gostar de música emocore, diziam eles KKK. Só que não, suas bandas favoritas eram Cpm22, Fresno, Dance Of Days, Hateen, Rancore, Darvin, Emoponto, NXZero, Cinedisco, Glória, Granada, Forfun. Todas as bandas rotuladas de Emo brasileiras foram impulsionadas por sites na internet.
Veja algumas regras
Os emos choravam ouvindo músicas no quarto.
Meninos e meninas se beijam, se abraçam em público, seja com pessoas do sexo oposto, seja com as do mesmo sexo.
Aceitar a opção sexual do outro sem preconceitos.
Criticar pessoas violentas.
Bater é altamente reprovável entre os emos.
Escrever diários, poesias e músicas. Usar roupas que mesclam várias subculturas com os ícones pop, desenhos animados, animes, games.
Meninas e meninos usam rosa.
Usar cabelos lisos ou Alisados com enormes franjas no rosto. Usadas somente de um lado, denotam certa ambigüidade sexual.
Não usarem drogas.
Hino dos emos do Brasil aí
Não é fácil manter a franja lisinha
Tenho que fazer escova e chapinha
Mas difícil ainda é ver mundo a sim do meu jeito
O cabelo tampa o olho esquerdo e eu só posso usar o direito
Impossível ser mais sensível do que eu
Não da pra ser feliz no mundo em que vivemos
Seminovos- Eu sou Emo
Tem muitas coisas que eu poderia citar mas deixa pra lá.kkk
terça-feira, 2 de abril de 2019
Subcultura Emo, franjas e adolescentes
"Não existe estilo emo, isso é coisa da mídia"
"Emo é só música", "esse negócio de franja nunca existiu"
Eu sinto dizer que a mídia não criou a estética Emo e tal subcultura não foi formada do nada e todos esse esteriótipos que duram até hoje são resultado (um bater de asas de uma borboleta) da galera dos anos 90 já que eles estavam sendo os alicerces da subcultura.
Camisas xadrez
Camisas de manga longa
Óculos geek/nerd
Bonézinho de baseball
Franja (A maioria dos jovens emos usavam o cabelo estilo do Spoky)
Essa parada de ficar em casa.
Diário
Cinto de rebites.
Enfim tudo que ontem foi esteriótipos de Emo chorão e que até hoje Neo Emos ainda trazem influências.
Claro! Que em muitos casos os envolvidos com essa estética não passam de um persona completamente separada do Emo e mais focada na estética exagerada.
Volto a falar que a mídia não criou a estética Emo ela apenas deu um upgrade ou uma exagerada no real sentido.
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Promise Ring - Nothing Feels Good

O emo sempre foi um interesse dos jovens, como música punk que é. Mesmo quando não tinha apelo mainstream como foi visto nos anos 2000, foi nos anos 90 que esse período ocorreu quando uma expansão de bandas movimentaram o cenário alternativo nos Estados Unidos, esse período foi chamado de "Era de ouro do Emo".
Embora menos relevantes em termos comerciais o Promise Ring deu uma grande contribuição ao senso de moda dos emos. Por mais que os registros do Promise Ring sejam bastante agradáveis é indiscutível que o seu ápice foi com o clássico Nothing Feels Good, seu terceiro lançamento, lançado pela Jade tree em 1997 (tem a minha idade mas não envelheceu em nada). Nothing Fells Good é um álbum fácil de engolir por ser uma mistura de produção orgânica, guitarras cativantes e bastante emoção. É um disco divertido, com uma sonoridade que da uma vibe diferente de outros álbuns Emo. Sem falar nos vocais que são agradáveis no melhor das hipóteses. Não é música pesada ou técnica, não é triste - é Power pop, Indie Emo, divertida e cativante que foi capaz de ultrapassar o rótulo "Midwest Emo".
